Prerrogativas dos advogados: entenda seus direitos e por que são essenciais

A advocacia exerce uma função social essencial: defender os direitos dos cidadãos. Para isso, a Lei nº 8.906/94 — o Estatuto da Advocacia — garante aos profissionais uma série de prerrogativas.

Essas prerrogativas não são privilégios pessoais, mas instrumentos legais que asseguram o exercício da defesa plena, sem interferências indevidas.

O que são prerrogativas da advocacia?

São garantias legais previstas nos artigos 6º e 7º da Lei nº 8.906/94 que viabilizam a atuação técnica e independente do advogado.

Por que advogados têm prerrogativas?

Assim como médicos e jornalistas, os advogados atuam em defesa de direitos fundamentais. Representam o cidadão frente ao poder do Estado, garantindo a paridade de armas nos processos.

Prerrogativas não são privilégios

São garantias institucionais, não pessoais. Não colocam o advogado acima da lei, mas asseguram sua atuação com independência e segurança jurídica.

Principais prerrogativas dos advogados

  • Exercer a profissão com liberdade em todo o território nacional.
  • Inviolabilidade do escritório, arquivos, dados e comunicações.
  • Comunicação com clientes presos, inclusive incomunicáveis.
  • Acesso a salas de audiências, cartórios, delegacias e prisões, mesmo fora do expediente.
  • Presença de representante da OAB em caso de prisão em flagrante.
  • Uso da palavra em juízo para esclarecer fatos ou responder acusações.
  • Reclamar verbal ou por escrito contra violação à lei ou regimento.
  • Acesso e retirada de autos judiciais e administrativos, mesmo sem procuração.

Conclusão

As prerrogativas da advocacia garantem o pleno exercício da defesa técnica. Conhecê-las e exercê-las é dever de todo profissional comprometido com o Estado Democrático de Direito.

Autor: Dr. Paulo Vestim Grande – OAB/SP 257.091

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